Bárbara Basílio e Raquel Diniz, alunas da 8ª B O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa aquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto. "Alô?". Do outro lado da linha o que predominou foi o silêncio, depois de um tempo uma voz suave brotou do outro lado da linha "Lúcia? Oi minha pequena". Ela nem precisava perguntar quem era, pois ninguém a chamava de pequena, só o seu namorado, a sua outra metade, que no momento parecia um pouco nervoso. "Oi amor, desculpe a demora pra atender, estou presa aquele livro que me deu na semana passada, adorei o presente." "Sem problemas minha pequena e que bom que gostou. Mas o que tenho pra falar é mais importante que qualquer
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